Eu, poeta curioso,
perguntei a um talismã,
qual seria o meu futuro,
sua resposta foi vã,
mandou que eu esperasse,
e consultasse o amanhã.
Compreendi que o futuro,
é o infinito que não vemos,
é um ser imaginário,
e com ele convivemos.
O futuro é, simplesmente,
O presente que vivemos.
Álvaro, meu pai, falecido em 2013. Do seu livro de poemas, Solidão, Fernando S/C Ltda., Bauru, SP, 1988.
Com certeza, ele teria muito orgulho de ter um poema (lindo, por sinal) publicado num espaço tão primoroso e bem arquitetado. Sementes de outrora, escondidas na solidão do tempo, mas que nunca vão embora…
Parabéns aos dois.
P.s.: Queria uma cópia desse livro…
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Bia linda. Fiquei comovida.
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A simplicidade da escrita num profundo sonho pela arte
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O “simples” é difícil… Sim, nosso pai tinha alma de artista.
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Estou pensando no que você está pensando para não pensar no amanhã. Então eu penso com você porque os pensamentos ficam comigo. Hoje, amanhã, não vou mais pensar.
Um grande beijo meu amor Leo
Manuel
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Poeta é perigoso… sabe usar muito bem as palavras…
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É apenas para a pessoa que está no meu coração
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Que bem que isso me faz
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Que bela maneira de homenagear e manter a memória viva., na própria obra… Parabéns, Léo.
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Resgate também. Obrigada, Estevam.
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