um cão latindo na madrugada
sem dono, sem portão para entrar
só
acompanhado pelo porteiro da noite
de um prédio de apartamentos
que o deixa ali
vigiando outros solitários
a ave rara
a planta singular
o animal quase extinto
o que está no topo
este planeta azulzinho
talvez este universo
talvez um disco voador...
e a solidão
de quem traça estas linhas
tecendo poema
como companheiro
Léo
Pelo menos está bem acompanhada pelo poema!
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