História Natural

Carlos Drummond de Andrade

 

o pequeno
O Pequeno Parisiense, Willy Ronis.

13 comentários em “História Natural

  1. E vi também o mais triste… A cobra cega ser notivaga, sendo cega, tudo é noite… metáfora para o que está diante de nossos olhos e não queremos enxergar, vivendo sempre na escuridão da noite, buscando proteção do que não podemos ver… Além da solidão dos macacos, descendemos deles… É de se pensar esse poema…

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    1. Creio que sua leitura se aproxima de Drummond… ele é triste, né? Eu vejo de outra maneira. Este “o mundo não é o que pensamos” me enche de possibilidades… a quebra do senso comum, das aparências… a amplitude. Acho massa as cobras cegas saírem à noite… sendo que – parece – tanto faz. Acho lindo os macacos, que sempre vemos em bando, gostarem de ser só, da solidão. As árvores prepararem seus frutos por vinte e cinco anos…muda a ideia de tempo, ainda mais num mundo ligeiro como o nosso. E as andorinhas…ah, nossa… você arrematou.
      Por isso escolhi aquela foto: um garotinho lindo, segurando um pão maior que ele, com aquele sorriso, correndo… ganhando o mundo… leve…

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